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Composição: Gabriel Rodrigues
Dançando num escuro céu de indagações
Confiscando pesadelos nas nossas palavras
Repetindo e reabrindo as velhas canções
Planejando como seria nossa casa.
Só assim eu pude evitar, perder o controle ao te ver
Só assim segurei meu par, de anjos que nem se importam
E desse jeito tosco de cantar, que digo e repito meu anoitecer!
E desse jeito estranho de viver, eu te amo e eles batem à nossa porta...
Dos cento e setenta e três, escolho só o que fiz
Dos teus mais variados sorrisos escolho o de metal
Das tuas incontáveis faltas de juízo escolho o prazer
Dos teus medos escolho apenas o de me perder.
O toque que guia minha mão à trilha da nossa cama
Os afagos, acariciam minha'lma e mente em beijos mais que ardentes
A autosuficiência de te ver, de estarmos sozinhos, não reclama
Os acidentes do auto-conhecer, aprender a falar com os dentes.
Dos cento e setenta e três, escolho só o que fiz
Dos teus mais variados sorrisos escolho o de metal
Das tuas incontáveis faltas de juízo escolho o prazer
Dos teus medos escolho apenas o de me perder.
O grave acorde no simples ato de falar
A indefesa concha que cria ao se assustar
São fragmentos das nossas poucas reuniões
Que mesmo quentes não são pra nós soluções
Dos cento e setenta e três, escolho só o que fiz
Dos teus mais variados sorrisos escolho o de metal
Das tuas incontáveis faltas de juízo escolho o prazer
Dos teus medos escolho apenas o de me perder.
Deixe que caia a chuva lá fora, Que o telefone toque não vou embora.
Deixe que pensem o que quizerem. Eles queriam estar aqui e nada nos devem!
Num enlace de estranhos ritos
O nosso abraço silencia à todos os gritos
E nossas marcas que logo se vão
Sempre nos lembram, no fim a solidão...
Composição: Gabriel Rodrigues
Musica: Joyson Felipe
Intro: G – D – A (2X)
Ilustres hóspedes do Júpiter Hotel, vos apresento a nova aquisição desse bordel
Menos de seis meses de uso ela é uma formosura,
Com certeza ela vai tremer a sua e a nossa estrutura!
Cabelos rubro-fogo, boa aparência e instrução.
Busto avantajado, e um tremendo gênio do cão.
Ela não é pra quem quer e sim pra quem pode,
Tanto em ouro quanto em paciência, isso me comove
Mas decerto que há entre vós um domador
Pra ensiná-la como se comportar e ainda acesa e com fulgor !
Senhores façam suas reservas, na mesa ao lado por favor,
Em fila e ordem, somos civilizados (Oh meus deuses, que calor)
Uma volta no mostruário meu bem se avie,
Queremos ver até onde vai seu inventário, então relaxe respire
Como boa humana que é, defeitos e qualidades, não hajam com má fé
Tesouros desencavados por nós, talvez hoje ela se torne mulher !
Ilustres membros da confraria de arcanjos, tenham em mãos a lista de gostos e desencantos,
Será a estréia de um Tornado Vermelho, ela irá fazê-los cair de joelhos!
Com pele alva e cheiro de Camomila, não há dignos dela no salão ou na fila
Mas como benfeitores do mundo, faremos esta boa ação
Os lances começaram do fundo, declaro aberto o leilão!
Não tenho mais como descrever esta beldade, é uma em um milhão
Uma peça rara de se ter em casa, um item de coleção!
Há quem diga que os homens são de Marte, e mulheres de Vênus
Pra não haver conflito fique no Júpiter Hotel onde sempre teremos...
Boa música pra se entreter, belas mulheres e vinho pra se convencer
Que a vida é curta pra viver, então faça o melhor e creia logo- logo vai amanhecer!
Composição: Gabriel Rodriguês, Joyson Felipe
Arranjo: Joyson
Intro. F G (3X) A7
Sabemos que as vezes é tudo muito confuso
Que caminhos nem sempre te levam à lugares seguros
Mas escute uma vez e não vai se arrepender
Viver a vida dos outros pode te enlouquecer
Perca o senso de medo e raiva
Encontre lá no fundo, seu lar sua casa
Perca as lembranças dos erros mais feios
Encontre alguém que você confie no espelho
Sabemos que o mundo nem sempre é carinhoso
Também que a vida te engana, não é nada de novo
Mas não reclame agora, podemos mudar essa história
Pois se nós conseguimos com o nosso som, você também consegue um futuro bom
Perca o senso de medo e raiva
Achando realmente seu lar sua casa
Esqueça as lembranças dos erros feios
E ache alguém que você goste no espelho
Sabemos que quem é livre nem sempre é muito bem visto
Que quem escolhe ser diferente pode parecer um risco
Mas não se importe tanto com os outros, tudo isso vai passar
Você achou amigos verdadeiros pra se apoiar
Perdeu aquele instinto de medo e raiva
Encontrou enfim seu lar sua casa
Criou lembranças de um recomeço
Encontrou a pessoa que você ama no espelho
Composição: Gabriel Rodriguês
Arranjo: Joyson Felipe
Gm7/9 E7/9 Am7/9 C#7/9
G#7/9 F#7/9
Eu quero lhe contar uma história
Não é um conto de heróis e suas glórias:
“ Um tomo de sete folhas, de doze linhas
Um conto de trovadores, sem metonímia...”
Quando eu abri naquele templo
Afoguei pecados em pesadelos,
Perdi a noção do espaço-tempo
Fiz milagres cantarem dentro de um cubo!
Foi uma noite sem estrelas
A calha do meio do mundo se partiu,
Pegou todos nós de surpresa
Um último livro imundo se abriu ...
(Urrei, mas ...) Não senti minhas pernas quando me tocou
(Chorei, mas...) Minha mente estava inerte quando se apagou!
Eu só queria ver tudo acabar, mas que pena, só encerrou no Eclipse Solar !!!
Composição: Gabriel Rodriguês
Arranjo: Joyson Felipe
A - D7/9 - C7/9 - G
Dm G C F
Abre a porta e deixa a luz entrar
Meu amor a noite já passou
Fecha os olhos faça um desejo
O meu corpo chama o teu e pede o teu beijo!
Tempo 1
Amarra os teus pecados atrás daquele quadro,
Tua prece e tudo que acredita!
Teu calor e tudo que te ecita!
Me abraça sem pudor, que eu posso te mostrar
Onde é que escondo o nosso lugar!
- SOLO -
Fecha a porta e deixa a luz se apagar
Oh, meu bem a gente só começou!
Abra os olhos não tenha mais medo
Agora é minha vez de realizar o seu desejo!
Apague o cigarro, jogue fora a bebida!
Não acredite em nada mais que eu diga...
Apague as marcas de todas essas mordidas!
usa o teu corpo e o meu pra exorcisar...
Bota pra fora os anjos e os demônios
Quem disse que é pecar, se tudo isso foi um sonho ?
Tempo 2
Arromba a porta e deixa a luz pra lá!
Meu amor não juro, não vai adiantar,
Sei que estava sozinha nesse canto escuro
Mas Relaxe, eu vim te acompanhar ...
Composição: Gabriel Rodriguês
Arranjo: Joyson Felipe
Notas: G – F – C ------ REFRÃO D – A e no final do refrão Em – Bm (4x)
À todos aqueles que acreditam que não estamos sozinhos neste plano ...
( Guiiiiiiiii ! )
Os nossos sistemas solares não se chocaram dentro de aquários
Mesmo em universos paralelos unimos vórtices em relicários
Nesses infinitos espaços entre a luz e o vácuo
Eu escolhi o seu pra interagir no presente, futuro ou passado...
Transpondo a barreira do som,
Viajando em cometas de Aeon
Pareado à nossa inexatidão,
Modelando sentimento em sensação
As plantas crescendo e enraizando-nos aqui,
Será que peles ou roupas nunca foram assim tão necessárias ...
Nós passamos por todas essas sentenças contrárias
Que findam por ser somente mais um desses contos de Sattyr
Transpondo a barreira do som,
Viajando em cometas de Aeon
Paralelo á nossa inexistência
Nem fenômenos astrais mostraram resistência
Liberdade de ser e de fazer o que quer...
Oportunidades iguais pra homem ou mulher...
Respeito opinião individual
Escolher sempre o caminho anormal!
Transpondo a barreira do som
Viajando em cometas de Aeon
Concorrendo com a realidade
Construindo um novo espaço-tempo cheio de verdades
De vontades singelas, de portas verde-amarelas
E pólvora e mel, de argonautas de um sétimo céu ...
Transpondo a barreira do som,
Viajando em cometas de Aeon
Paralelo á nossa inexistência
Nem fenômenos astrais mostraram resistência
Composição: Gabriel Rodriguês
Arranjo: Joyson Felipe
F Am C C7 G\
Bm E ( 2x ) D Dm
Nas estradas inacabadas do céu de vitrais,
Eu espero caminhar até que o abismo me consuma
Todas as farpas mal aparadas de um novo romance
Me ferem tempo à tempo, com lança de arco-íris.
Por cima dos espectros, artifícios
Eu vi a Luz do Sol se recombinar
Pro dia que não vai mais ser imponente
Sem dar a humanidade espaço pra criar.
Sexos de planetas distantes, vêm mentir pra nós.
Segredos, traições, proíbo teus medos de seguir
Cada elemento encaixando em devaneios
Eu os rejeito, os tranco dentro de um espelho.
Por cima dos espectros, artifícios
Eu vi a Luz do Sol se recombinar
Pro dia que não vai mais ser imponente
Sem a dar a vida espaço pra criar.
Alternativas de uma virtude ou sete.
Desculpas em tons desafinados ,
Não imponho os alicerces do teu pensamento.
Nem moldo a rotina das tuas horas.
Dentro dos portões do mítico e ilusório
Percebo as estrelas que queimam inconscientes
Apagando seu brilho e o meu... levando a torre á casa A3
Viagens, contos, mentiras e canções.
Alternativas de uma virtude ou sete.
Desculpas em tons desafinados,
Não imponho os alicerces do teu julgamento.
Nem moldo a rotina das tuas horas.
Composição: Gabriel Rodriguês
Arranjo: Joyson Felipe
Intro: Am/C – Am/B# - Am
Am – C – G – Dm
F – Em
Sonhar, viver e acreditar
Na mais linda canção
No mais puro olhar
Vencer, o medo de ser feliz
Crer em quem nunca diz
Que amar é perder
Vivi mil anos, perdi mil vidas
E à cada instante
Sorria ou morria
Rotina de um tolo,
Não saber o que há
Por detrás das cortinas
Do céu e o luar!
Sonhar, viver e acreditar
Na mais linda canção
No mais terno olhar
Vencer, o medo de ser feliz
Crer em quem nunca diz
Que amar é morrer
Perdi e meu sono, perdi minha fome
E ate sangrei, por não ter quem amar
Razão de viver de respirar
É ter um querer bem
Para a noite cantar
Sonhar, viver e acreditar
Na mais linda canção
No mais desejoso olhar
Vencer, o medo de ser feliz
Crer em quem nunca diz
Que amar é chorar
Hoje sei bem quem um dia eu fui
Quem me é bem querer
Quem me faz padecer
E até aprendi como os anjos chamar
Sonhar, viver e acreditar
Nos mais impossíveis contos
De amar e desamar
Vencer, o medo de ser feliz
Ver quem quer e quem quis
E saber que amar é ser ar.
Composição: Gabriel Rodrigues
Arranjo: Joyson Felipe
Dm – F – C - G
Deixe eu te contar um novo conto marginal?
Deixe eu te fazer mais que um infeliz adorno fez?
Deixe eu te apagar toda marca sinal ou cicatriz?
Deixe eu te provar neguinha com uma dose de gin e tônica?
Dos poucos amigos, muitos falsos risos colhi,
Dos pais amargos e recalcados esperava muito mais.
Dos velhos ou antigos não importa que eles foram,
Dos pronomes ou verbos, só são meros servos de horrores ...
De um sistema que vai mal,
Que pode dominar a mente.
Mas não a minha não senhor,
Vamos ver agora tente!
Deixe eu te contar um novo conto marginal?
Deixe eu te fazer mais que um infeliz adorno fez?
Deixe eu te apagar toda marca sinal ou cicatriz?
Deixe eu te provar loirinha com um pouco de limão e sal?
Dos passos largos na lua o homem tirou bom proveito,
Dos milhares de corpos nas ruas, que mundo perfeito.
Dos banquetes à champagnè e caviar,
Dos filhos com fome e frio, que só conseguem chorar! Que só conseguem chorar!
Lágrimas secas de areia,
Quem foi que disse que era sangüe?
Foi só uma história de pescador,
Menos que um devaneio de dor!
Deixe eu te contar um novo conto marginal?
Deixe eu te fazer mais que um infeliz adorno fez?
Deixe eu te apagar toda marca sinal ou cicatriz?
Deixe eu te provar ruivinha com uma dose de whysky?
Reverse ...
Deixe eu te contar um novo conto marginal?
Deixe eu te fazer mais que um infeliz adorno fez?
Deixe eu te apagar toda marca sinal ou cicatriz?
Deixe eu te provar morena com a Vodka que eu sempre quiz?
Dos loucos se degladiando em guerras
Dos irmãos se matando por terras,
Dos erros remediados com fogo.
Dos exorcismos de tudo que se opôs ao novo.
Por trás das cortinas de fumaça,
Ou óculos embaçados
Por toda vida desperdiçada ao léo...
Num purgatório chamado Terra, entre o Inferno e o Céu...entre o Inferno e o Céu...
Composição: Gabriel Rodrigues
Arranjo: Joyson Felipe
E A7/9 D B7 G F C C7 G F C C7
Tiro a poeira dos teus sapatos,
Olhando um homem cair do salto
Circulando um quadrado vermelho no alto.
Seco como a água, úmido como o fogo
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo!
Quero tudo e quero tanto, quero mais que poderia,
Quero e nem sei o quanto, queria ter feito o que não faria!
Tiro, a décima parte de uma vida,
Numa insípida e forçada rima,
De encantado tom de melancolia.
Seco como a água, úmido como o fogo
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo!
Quero tudo e quero tanto, quero mais que poderia,
Quero e nem sei o quanto, queria ter feito o que não faria!
Tiro a roupa que tu já não vestias!
Colhendo uma à uma cada mentira,
Que há muito tatuaram-te à chama fria!
Quero tudo e quero tanto, quero mais que poderia,
Quero e nem sei o quanto, queria ter feito o que não faria!
Seco como a água, úmido como o fogo
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo!
Tiro a última peça do tabuleiro,
Gritando com imagens em segredo
Concedendo horarias à vigas e esteios.
Seco como a água, úmido como o fogo
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo!
Quero tudo e quero tanto, quero mais que poderia,
Quero e nem sei o quanto, queria ter feito o que não faria!
Tiro cada matéria que ela chora
Escolhas de estradas de antes, agora!
Tingindo óleo na porta da escola ...
Seco como a água, úmido como o fogo
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo!
Quero tudo e quero tanto, quero mais que poderia,
Quero e nem sei o quanto, queria ter feito o que não faria!
Tiro a sanidade dos teus pais,
Que amanhã te prendiam e ontem jamais!
Fariam do véu um cosmoplano à mais...
Quero tanto e quero tudo, quero mais que poderia!
Quero mais que poderia, queria ter feito o que não faria!
Seco como a água, úmido como o fogo!
Essa é a carga final, o primeiro risco do nosso jogo !
